Café com Dicroiz

SENTA QUE LA VEM HISTÓRIA

Pessoas sem sonho, são facilmente controladas

Volte a sonhar como criança e testemunhe como um propósito maior transforma distrações em combustível para conquistas 10X.

Propósito De Vida, Controle Mental, Transformação Pessoal, Decisões, Crescimento Profissional, Carreira Profissional

Pouco antes da pandemia, eu já havia trabalhado em empresas e projetos de escala global. Conhecia minha capacidade de lidar com pressão e gerenciar múltiplas responsabilidades simultaneamente. Mas a pandemia elevou consideravelmente os níveis de complexidade e pressão. Foi um período caótico para a economia e para os modelos de trabalho — pessoas sendo transferidas para home office, outras perdendo empregos, muitas sem saber como planejar o futuro.

Foi nesse momento que percebi o verdadeiro significado de sorte: estar preparado como ter habilidades em desenvolvimento de software e análise de dados quando o mercado gritava por esses talentos. A demanda explodiu por especialistas que pudessem não apenas dominar tecnologia, mas também trabalhar em equipe remotamente e gerenciar múltiplas responsabilidades sem contato presencial. Quem já estava na água conseguiu surfar a onda de cima.


Em apenas seis meses, o volume de trabalho e responsabilidades praticamente triplicou. Tudo que estávamos acostumados a fazer tornou-se três vezes mais difícil e estressante — e estávamos sozinhos nos escritórios improvisados em nossas casas.

Projetos Desafiadores e Recompensas

Em um dos projetos, trabalhávamos com uma ferramenta que transformava áudio de conversas entre operadores e clientes em texto. Isso permitiria identificar diversos indicadores que normalmente só poderiam ser descobertos ouvindo todas as ligações — uma tarefa praticamente impossível em grande escala. Embora a prática de escutar ligações existisse há décadas, o percentual analisado era mínimo devido às limitações de recursos humanos. Com o time do projeto, criamos métodos de automatizar e categorizar as transcrições, permitindo analisar se operadores e clientes seguiam os scripts esperados. (Se tivéssemos acesso aos mecanismos de LLM atuais, esse projeto teria levado apenas um mês, mas fizemos tudo manualmente).

O sucesso desse projeto confirmou que minha capacidade de trabalhar sob pressão estava perfeitamente alinhada com aquele momento. Pedi mais responsabilidades, abracei novos projetos e maior complexidade. Estava operando em níveis de performance que jamais imaginei alcançar.

Work Hard, Play Harder

Entrei num ritmo frenético que muitos conhecem como “work hard, play harder” — trabalhe duro, divirta-se mais ainda.

Tenho certeza que você já ouviu essa expressão, ou a música do Wiz Khalifa, ou alguma variação similar.

Julgo dizer que esse é o lema da nossa geração — pessoas entre 25 e 45 anos que se dedicam ao máximo, entregam performance excepcional, assumem projetos cada vez mais complexos, isso sem falar na pressão adicional que foi a pandemia, trabalhando em casa e com aquela insegurança constante: “Serei o próximo na lista de demissões em massa?”


Ciclo perigoso

O imperativo de trabalhar duro nunca foi tão intenso e, consequentemente, a necessidade de compensar com diversão no mesmo nível. Esse padrão de compensação geralmente nos arrasta para um buraco cada vez mais profundo. Passamos a consumir muito mais do que o necessário, especialmente álcool e alimentos não saudáveis. Cada semana longa de trabalho aumentava nosso desejo de “curtir para compensar”. A pandemia apenas intensificou esse ciclo — após dois anos confinados, a sede por diversão e socialização explodiu.

Nessa jornada de buscar sucesso profissional, dinheiro e aproveitar intensamente a vida, esquecemos de dar um passo atrás pra ter uma visão mais ampla da situação. Passamos a viver de final de semana em final de semana, de férias em férias, de um “descanso merecido” a outro, apenas reagindo a eventos que, na maioria das vezes, nem foram colocados em nossas agendas por nós mesmos.

Com esse ciclo de trabalhar duro e curtir intensamente, fragmentamos nossas vidas e perdemos a conexão com o que realmente importa. Com o conforto e a comodidade atuais — streaming, delivery, redes sociais — a vida se torna tão conveniente que começamos a procurar problemas onde não existem, criar situações desnecessárias, polarizar opiniões e brigar por futilidades.


Vida conveniente e sem sonhos

Sabe o que acontece com quem vive no automático, preocupando-se com questões banais, polarizações insignificantes e problemas imaginários? Deixamos de sonhar, de refletir sobre quem queremos ser, sobre a essência da nossa existência. Pessoas sem sonhos, com vidas fragmentadas pela comodidade moderna, que vivem no automático e se perdem em polarizações, são mais facilmente controladas e manipuladas.

Estamos tão exaustos por trabalhar duro e compensar com diversão, que esse ciclo nos leva a compras impulsivas, vícios em comida, álcool ou mesmo drogas, tudo para acompanhar o ritmo acelerado da sociedade contemporânea. Consumimos conteúdo superficial, opinamos sobre assuntos polarizados e negligenciamos o mais importante: nós mesmos.


Precisamos voltar a sonhar

O grande problema que identifico é a necessidade de resgatar o hábito de sonhar — como nos filmes da Disney. Sonhar grande, refletir profundamente sobre nossas vidas, vislumbrar possibilidades talvez inalcançáveis: visitar a Muralha da China de helicóptero, ter cinco filhos e formar uma banda com eles, ou abrir uma barraca de coco na Austrália e passar o resto da vida surfando.

Pensar profundamente, nutrir desejos, sonhar acordado — essas práticas tornaram-se raridades. Todos querem acesso ao nosso tempo e atenção. Mas reservar momentos para nós mesmos, refletir sobre o futuro, desfrutar de uma manhã tranquila visualizando sonhos, virou “privilégio de gente rica”.

Meu próprio horizonte

Durante meu período pós-pandemia, trabalhando intensamente em três projetos simultâneos, eu não conseguia enxergar além do imediato. Meu horizonte limitava-se ao próximo pagamento, às contas mensais e como maximizar a diversão com o dinheiro restante, apenas para voltar ao ciclo no mês seguinte. Eu não tinha sonhos nem aspirações — vivia de final de semana em final de semana.

Da decisão ao sonho

Até que li um artigo que me fez repensar muitas coisas. Após uma conversa séria em casa, surgiu uma conversa sobre mudar e vir morar na Europa. Na época, pensei: “Que loucura! Talvez possamos economizar para uma viagem curta por alguns países europeus e voltar. Por que mudar permanentemente? Seria muito trabalho, muito investimento de tempo e energia.”

Eu estava há tanto tempo sem sonhar, sem nutrir desejos ou ambições grandiosas, que duvidava da possibilidade de realização. Morar na Europa? Isso jamais aconteceria comigo! Embora tivesse morado no exterior dez anos antes, as circunstâncias eram diferentes. Não acreditava ser possível migrar para um país desenvolvido, com documentação regular e dignidade, ter um trabalho decente e combinar minhas paixões por viagens e música.
(Os festivais de verão europeus eram algo que eu imaginava apenas assistir pelo YouTube).

Quando algo surpreendente acontece

Então compreendi algo que nunca havia entendido antes: quando sonhamos, quando alimentamos um desejo tão intenso que parece ultrapassar nossas capacidades, algo surpreendente acontece.

Deixamos de nos preocupar com questões que antes dominavam nossas vidas — opiniões polarizadas, discussões políticas sobre o certo e o errado, brigas por opiniões em assuntos que não temos poder de mudar, frustração com notícias na televisão. Não perdemos tempo escolhendo qual série assistir ou acompanhando a vida de celebridades. Nada distrai quem tem um sonho grandioso pela frente. Todo nosso tempo e energia direcionam-se para esse sonho.

Passei seis meses fazendo tudo ao meu alcance para transformar esse sonho em realidade. Participei de pelo menos 100 entrevistas, me candidatei a 200 vagas, elaborei diversos cenários financeiros, estudei habilidades que fortaleceriam meu currículo. Nada me distraía. Falava e pensava sobre isso com paixão. Minha vida inteira alinhava-se com aquele sonho.

“Em tempo de guerra, qualquer buraco é trincheira”

Ditados populares como “A fome é o melhor tempero” ou “Em tempo de guerra, qualquer buraco é trincheira” capturam a essência da minha experiência. Com um sonho grandioso, tornamo-nos mais engenhosos, criativos e determinados. Transformamos obstáculos em oportunidades.

O que observo na sociedade atual é que o lema “trabalhar duro e curtir muito” nos aprisiona em um ciclo vicioso. Combinado com as comodidades modernas, esse padrão nos conduz a uma vida transitória, reativa, criando problemas inexistentes e nos envolvendo em disputas polarizadas. Somos controlados e manipulados por agendas alheias enquanto esquecemos de nós mesmos e de sonhar.

Sonhe mais — resgate a criança interior

Precisamos criar espaços, mesmo em meio às agendas lotadas, reuniões intermináveis e redes sociais, para pensar profundamente, para resgatar a criança interior que sonha alto. Como você imagina sua vida em 5 ou 10 anos? Deseja ser piloto? Abrir uma oficina? Mudar de país? Criar uma empresa de camisetas personalizadas? Quer ter um casamento na Bahia?. Sonhe alto, viaje nesse sonho e depois imagine-se vivendo essa realidade em detalhes — onde mora, com quem está, se tem filhos, como é a sua vida.

Seja específico sobre onde quer chegar.


Quando sonhamos e estabelecemos um propósito, as distrações ao redor perdem importância. Desenvolvemos uma visão focada no que realmente queremos. Não existem distrações vazias nem problemas triviais — apenas o caminho que escolhemos e aquilo que desejamos alcançar.

Volte a sonhar, desperte aquela criança interior, porque com um sonho como guia, nada pode te deter. Garanto que pequenas distrações deixarão de te incomodar, não existirão problemas fúteis, não perderá tempo com guerra polarizada de políticos.

Reserve um momento para si, reconecte-se com sua essência infantil, pare de escutar os outros e ouça a si mesmo.

(Leitura: 7 min)

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